O Bairro Alto

É um dos miradouros imperdíveis de Lisboa e um dos mais românticos. Está virado para o castelo e os seus dois terraços ajardinados repletos de esculturas são onde todos param para relaxar com uma bebida (existem dois quiosques que servem bebidas). Um painel de azulejos ilustra os marcos que daqui se avistam.

Um dos miradouros preferidos de Lisboa, esta esplanada virada para o porto é o local onde os jovens locais e os turistas se juntam para ver o pôr-do-sol. O ambiente é chill-out, pois todos se sentam para tomar uma bebida na escadaria em forma de anfiteatro ou no quiosque-café.

A rua mais fotografada de Lisboa é a Rua da Bica de Duarte Belo. É uma rua bastante acidentada, pelo que foi dotado de funicular em 1892, para facilitar a subida entre a zona ribeirinha e o Bairro Alto. Hoje é utilizado sobretudo por turistas, que enchem a sua capacidade para 23 passageiros. Ninguém resiste a fotografá-lo no cimo da colina, sobretudo quando a pitoresca rua emoldura a vista para o rio. Parte de 15 em 15 minutos até às 21h00, altura em que a rua se torna um dos epicentros da vida noturna lisboeta.

Este funicular de 1885 é utilizado por turistas e locais para subir o morro da Praça dos Restauradores, no centro da cidade, até ao Bairro Alto. Do lado do Bairro Alto do seu percurso existe uma galeria de arte de rua, com sete painéis oferecidos pela Câmara Municipal. Inaugurada em 2008, a galeria ao ar livre convida os artistas a exporem legalmente a sua arte e as exposições mudam regularmente. Infelizmente, a tinta em spray acaba muitas vezes no funicular, que está quase sempre coberto de grafittis e muito raramente visto apenas na tinta amarela.

Ao longo da sua história (que remonta a 1670), este convento esteve encerrado ao público, até 2014, altura em que as últimas freiras se mudaram. Está virada para o miradouro com o mesmo nome (ver acima), e possui uma excepcional capela em mármore junto a uma igreja em talha dourada com painéis de azulejos barrocos que ilustram a vida de São Pedro de Alcântara.

A talha dourada de 1727 preenche grande parte desta igreja dedicada a Santa Catarina. O altar-mor é considerado o mais magnífico exemplar de arte dourada de Lisboa e a decoração em estuque do tecto, de estilo rococó, é uma das mais marcantes do género na Europa. No entanto, por alguma razão, continua a ser um segredo visitado por poucos, apesar da sua localização nos limites do Bairro Alto.

Vale a pena entrar nesta igreja de fachada lisa pela riqueza artística do seu interior. Inclui “a capela mais cara do mundo” e uma obra-prima de pintura em azulejos do século XVI.